quinta-feira, 14 de julho de 2016

A VIOLÊNCIA DOMESTICA CONTRA A MULHER



Alice Sabinno
João Vitor Araújo Soares
Suyele Souza
Camila Nascimento


A Violência contra mulher sempre esteve presente na sociedade, podendo acabar em morte. Mesmo com tais acontecimentos, frases do tipo “a mulher é violentada por que ela permite” ainda nos rodeiam em todo momento, fazendo com que permitimos a responsabilidade do ato para a mulher e minimizando a gravidade do caso. Outro questionamento seria “por que ela não se separa?”, caso ela tente se separar ou denunciar a violência, estará correndo risco de vida, sem falar de traumas físicos ou psicológicos.

Para termos uma ideia, a cada dois minutos cinco mulheres são violentadas no Brasil, por seus namorados, maridos ou ex. Esses dados são alarmantes, mas praticamente são varridos para “debaixo do tapete”, pelo fato que a nossa cultura juntamente com a sociedade são machistas, dando liberdade ao homem fazer o que bem entender com a mulher sem se preocupar com as punições após o ato.

Foi decretada pelo Congresso Nacional e sancionada pelo ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva uma lei chamada Lei Maria da Penha, que visa aumentar o rigor das punições sobre crimes domésticos. Ela entrou em vigor no dia 22 de setembro de 2006, no dia seguinte entrou em ação prendendo um homem no Rio de Janeiro por tentar estrangular a ex-esposa. Após essa lei, entrar em vigor, teve várias críticas positivas, mas não parou por ai, foram feitas críticas negativas a lei, um dos argumentos negativos feitos pelo juiz Edílson Rumbelsperger Rodrigues, deu como exemplo em modo religioso, (o que não deve ser feito, misturar política e religião) Adão e Eva, já que Eva não poderia impor o direito de não querer deitar-se com Adão, tendo que sempre ser submissa a ele. De acordo com o juiz, essa lei é um conjunto de regras “diabólicas” que botaria a família em perigo, os filhos ficariam sem regras e o homem seria subjugado. Não tem explicação para tal argumento, isso é puro machismo da parte dele.

Para nossa alegria existe o feminismo, movimento social, filosófico e político que tem como objetivos direitos iguais e vivência humana por meio do empoderamento feminino e da libertação de padrões opressores baseados em normas de gênero.



A mulher precisa ser forte, nós precisamos ser fortes e lutar para que o machismo e essa opressão baseada em gênero sejam excluídos da nossa sociedade.

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