A
VIOLÊNCIA DOMESTICA CONTRA A MULHER
Alice Sabinno
João Vitor Araújo Soares
Suyele Souza
Camila Nascimento
A
Violência contra mulher sempre esteve presente na sociedade, podendo acabar em
morte. Mesmo com tais acontecimentos, frases do tipo “a mulher é violentada por
que ela permite” ainda nos rodeiam em todo momento, fazendo com que permitimos
a responsabilidade do ato para a mulher e minimizando a gravidade do caso.
Outro questionamento seria “por que ela não se separa?”, caso ela tente se
separar ou denunciar a violência, estará correndo risco de vida, sem falar de
traumas físicos ou psicológicos.
Para
termos uma ideia, a cada dois minutos cinco mulheres são violentadas no Brasil,
por seus namorados, maridos ou ex. Esses dados são alarmantes, mas praticamente
são varridos para “debaixo do tapete”, pelo fato que a nossa cultura juntamente
com a sociedade são machistas, dando liberdade ao homem fazer o que bem
entender com a mulher sem se preocupar com as punições após o ato.
Foi
decretada pelo Congresso Nacional e sancionada pelo ex-presidente Luís Inácio
Lula da Silva uma lei chamada Lei Maria da Penha, que visa aumentar o rigor das
punições sobre crimes domésticos. Ela entrou em vigor no dia 22 de setembro de
2006, no dia seguinte entrou em ação prendendo um homem no Rio de Janeiro por
tentar estrangular a ex-esposa. Após essa lei, entrar em vigor, teve várias críticas
positivas, mas não parou por ai, foram feitas críticas negativas a lei, um dos
argumentos negativos feitos pelo juiz Edílson Rumbelsperger Rodrigues, deu como
exemplo em modo religioso, (o que não deve ser feito, misturar política e
religião) Adão e Eva, já que Eva não poderia impor o direito de não querer
deitar-se com Adão, tendo que sempre ser submissa a ele. De acordo com o juiz,
essa lei é um conjunto de regras “diabólicas” que botaria a família em perigo,
os filhos ficariam sem regras e o homem seria subjugado. Não tem explicação
para tal argumento, isso é puro machismo da parte dele.
Para
nossa alegria existe o feminismo, movimento social, filosófico e político que
tem como objetivos direitos iguais e vivência humana por meio do empoderamento
feminino e da libertação de padrões opressores baseados em normas de gênero.
A
mulher precisa ser forte, nós precisamos ser fortes e lutar para que o machismo
e essa opressão baseada em gênero sejam excluídos da nossa sociedade.
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