sexta-feira, 25 de novembro de 2016

Ascensão das DSTs entre os jovens
Alunos: Neiva Santos da Silva,
 Marta Makele A. Morais,
 Adrielle Oliveira dos S. Ribeiro

Resumo:
Este artigo tem como objetivo documentar os casos de doenças sexualmente transmissíveis entre o grupo jovem, nele estão registrados dados dos índices de DSTs, principais DSTs e formas de transmissão. Esses índices, a cada ano vem crescendo absurdamente, muitas vidas destruídas por conta desses trágico contágios.
Abstract: 
This article aims to document the cases of sexually transmitted diseases among the young group, in which data are recorded of the indexes of DSTs, major DSTs and forms of transmission. These indices, every year has been growing absurdly, many lives destroyed because of these tragic contagions.
Introdução: O adolescente e jovem deve ser orientado á se prevenir das DSTs desde cedo, por meio de diálogos abertos, os quais permitam-o se expressar e esclarecer dúvidas.
Conclusão: A cada ano, os casos dessas doenças estão cada vez maiores, a falta de informação e responsabilidade é grande. Seus modos de transmissão são de extrema facilidade, então, é bom estar atento.
Palavras-chaves: jovens, DST, índice, sexo seguro, transmissão
INTRODUÇÃO
É importante que a pessoa que inicia sua vida sexual seja esclarecida sobre certos riscos corridos, entre eles, as doenças sexualmente transmissíveis (DSTs), as quais podem ser adquiridas durante o contato sexual. Toda pessoa com vida sexual ativa que estiver desinformada sobre as formas de contágio desses riscos pode, facilmente, desenvolver uma DST. Essas doenças também são denominadas doenças venéreas, nome que faz referência á Vênus, para os gregos chamada como Afrodite, a deusa do amor. No ano de 1494, houve na Europa um surto de sífilis, ela se espalhou rapidamente, matando cinco milhões de pessoas, ou mais. Anos depois, no ano de 1928 aconteceu a descoberta da penicilina, a qual poderia ser um modo de cura da sífilis.
Com essa descoberta, na década de 60 houve um tipo de "revolução sexual", que pregava o sexo liberal, a qual trouxe novamente os casos de DSTs principalmente entre o grupo jovem. Mas na década de 80 essa liberalidade acabou com aparecimento da Aids. Um ano depois foi registrado o primeiro caso de Aids nos Estados Unidos; dois anos depois, registrado o primeiro caso no Brasil. Segundo pesquisas feitas entre os jovens, a cada 10 deles, 4 fazem o uso do preservativo, 3 consideram seguro o sexo apenas com uma pessoa e 3 desconhecem os riscos. 
No ano de 1980, a sida e a herpes genital surgiram dentro da sociedade como doenças completamente incuráveis, com isso, tornou-se uma pandemia (enfermidade epidêmica amplamente disseminada). 
 Adolescência e juventude
Esse período pode ser denominado "delicado", pois é nele que geralmente o indivíduo passa a ter sua vida sexual ativa. Esse período exige dos familiares, profissionais da educação escolar e profissionais da saúde atos de companheirismo com o jovem, para o auxiliar á um sexo seguro.
É nessa fase da vida que o indivíduo deixa de ser criança e se dispõe a descobrir coisas que antes lhes eram proibidas, porém, muitos ainda não conhecem os perigos dessas novas descobertas. Muitos contraem tais doenças, justamente pela falta de informação, muitos pais têm certa vergonha de abordar tal assuntos com vossos filhos ou até mesmo querem proibir que os filhos façam sexo (isto acontece geralmente com mulheres), sendo assim, com sua curiosidade para descobrir novas "aventuras", realizam o ato sem ter a mínima noção de suas consequências.
 Vida sexual
Geralmente, a vida sexual inicia precocemente, na faixa etária de 11 à 15 anos, ocorrendo de diferentes formas entre os jovens. No caso dos rapazes, eles "ficam" mais do que namoram, sendo que a maioria se interessa mais no ato sexual, e as moças, se interessam mais por relacionamentos estáveis.
São poucos os jovens que se preocupam com as consequências do ato sexual, sendo DSTs ou gravidez, maioria se concentra apenas na "diversão". Na sociedade, os rapazes iniciam suas vidas sexuais mais cedo, muitas vezes para se mostrarem sexualmente potentes, como se isso fosse uma "imposição social" masculina. Nessa fase a preocupação com o ensino aos jovens deve ser dobrada, pois maioria busca apenas satisfação e ignoram a possibilidade de serem contaminados, ou acreditam até, que o sexo com "pessoas seguras" não irá trazer riscos, enquanto, na verdade, ninguém está livre disso.
Os jovens que iniciam suas vidas sexuais cedo e contraem uma doença, tendem a ficar assustados sobre como vão lidar com a enfermidade, por ser novidade para eles e também tem medo que os pais descubram o início de suas vidas sexuais.
 Principais DSTs e suas transmissões
Os casos mais comuns geralmente são os de Aids (HIV), mas é importante ressaltar que existem outros tipos de doenças, as quais podem ser transmitidas não só pelo contato sexual.
As principais DSTs são:
* Aids
*Gonorreia
*Sífilis
*Papiloma humano (HPV)
*Herpes genital
Essas são algumas das DSTs. Essas doenças são transmitidas através do contato dos órgãos sexuais sem que haja o uso de métodos de barreira (preservativo), seja masculino ou feminino.
O contágio dessas doenças pode ocorrer também durante a gravidez, da mãe para o filho, ou no parto. Muitas doenças que afetam as mulheres são silenciosas, não apresentam sintomas ou sinais, considerando então que na gestação há uma limitação ao uso de alguns medicamentos, é necessário o acompanhamento pré-natal.
Essa forma de contágio passada de mãe para filho é chamada de transmissão vertical. Ela pode acontecer antes, durante ou após o nascimento. Durante a gravidez o seu tratamento deve ser consistido com o uso de remédios antirretrovirais que sejam indicados por um obstetra, e, após o nascimento do bebê o leite materno deve ser substituído por substância infantil (leite em pó). Outra maneira de transmissão das DSTs é o contato com objetos perfurantes e cortantes que tenham sido usados por um indivíduo infectado, sem que estejam esterilizados, como: agulhas, alicates de unhas, etc.
 Índices de DSTs no mundo
Atualmente, a Nigéria tem o maior número de infectados, sua estimativa é de aproximadamente 3,5 milhões de contaminados. Em segundo lugar está o Brasil, com 600 mil; em terceiro, a Rússia, com 305 mil.
No Brasil, segundo estimativas da Organização Mundial de Saúde (OMS) de infecções por transmissão sexual em pessoas sexualmente ativas, a cada ano, são:
*Gonorreia: 1.541.800
*Sífilis: 537.000
*Herpes genital: 640.900
*Clamídia: 1.967.200
*HPV: 685.400
Desde 1986, tornou-se obrigatória a notificação dos casos de Aids e sífilis. Do mesmo modo, desde 2000, tornou-se obrigatória a notificação dos casos de HIV em gestantes e recém-nascidos. A Aids teve o início de sua epidemia no ano de 1980 e desde esse ano, até junho de 2012, o Brasil tem registros de 656.701 casos da doença HIV, de acordo com o Boletim Epidemiológico. No ano de 2011, 38.776 casos da doença foram notificados e a taxa de incidência da Aids no país brasileiro foi de 20,2 casos por 100 mil habitantes.
Em um período de 10 anos, 2001 á 2011, observando a epidemia por região, a taxa de incidência cresceu de 27,1 para 30,9 no Sul; caiu de 22,9 para 20,8 no Norte; 7,5 para 13,9 no Nordeste; e 14,3 para 17,5 no centro-Oeste. Também vale lembrar que a região Sudeste tem o maior número de casos acumulados (56%). Atualmente, existem mais casos da doença entre os homens do que com mulheres. A faixa etária em que a Aids mais se incide, em ambos os sexos, é de 25 á 49 anos, porém, tem chamado a atenção a análise da razão de contágios em jovens de 13 á 19 anos, essa faixa etária, é a única em que os casos de Aids destacam-se entre o sexo feminino.
Quanto à forma de transmissão da Aids entre os maiores de 13 anos, prevalece a sexual. Nas mulheres, entre os casos registrados em 2012, 86,8% deles decorreram de relações com pessoas infectadas, relações heterossexuais. Entre os homens, 24,5% dos casos se deram por relações homossexuais, 43,5% por relações heterossexuais e 7,7% por relações bissexuais. O restante, ocorreu por meio de transmissão sanguínea ou vertical.
 Prevenção
Algumas das doenças sexualmente transmissíveis tem possibilidade de cura através de tratamento, outras não. Esta é a principal razão de por que o uso do preservativo, para preveni-las. O modo mais eficaz de prevenir tais contágios é evitando o sexo vaginal, anal e oral. Porém, se fizer, é importante certos tipos de cuidados preventivos, como:
* Uso do preservativo (em caso de alergia ao latéx, pode ser usado o preservativo de poliuretano), isso vale para qualquer contato sexual. Vale ressaltar que o uso de injeções contraceptivas ou pílulas anticoncepcionais, diafragmas não protegem das DSTs.
  *Pôr limite na quantidade de parceiros é essencial. Quanto mais parceiros houver, e sem o uso da camisinha, mais provável a adquirição de uma doença.
*Frequentar o médico e fazer exames regulares para DSTs.
*Se higienizar antes e após o ato sexual mesmo com o uso do preservativo.
Essas e outras maneiras de evitar não só as DSTs, como também a gravidez indesejável, mantêm um sexo seguro e uma vida saudável e longa.

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